Por Fabiane Aguiar Silva
Durante a tarde do último sábado (09/04), o projeto “A Psicanálise na Cultura” realizou sua retomada a através da discussão teórica sobre o narcisismo. Na oportunidade, o grupo de estudo utilizou como suporte teórico para a discussão o artigo “Sobre o narcisismo: uma introdução”, 1914, volume XIV, Freud, Sigmund.
As discussões envolvendo as indagações freudianas sobre libido do ego e libido do objeto apontaram o filme: O Retrato de Dorian Gray, 1945, como a ilustração sobre a constituição das estruturas de personalidade e suas relações com o outro através do investimento libidinal.
Na obra cinematográfica, o protagonista estabelece a relação à constituição narcísica do ego através da interação objetal com o outro.
"Dorian Gray é moralmente corrupto. Os anos passam e sua beleza e juventude continuam a ser mantidas. Um retrato seu que ele mantém para si, escondido de olhos alheios, guarda seus segredos - à medida que os anos vão passando, o retrato vai exibindo sua feiúra interior. Aos poucos, porém, suspeitas começam a acontecer com relação a seu comportamento e vitalidade".
fonte:http://www.cineplayers.com/filme.php?id=2979
O projeto “A Psicanálise e o Cinema” realiza-se em concomitância ao projeto “A psicanálise na Cultura” ao passo que ressalta as produções cinematográficas como representações da coletividade acerca do sentido atribuído à realidade.
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